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Documentos do Visto de Harry Revelam Pouco; O que Sabemos?

Recentemente, documentos relacionados à solicitação de visto dos Duques de Sussex nos EUA foram revelados em tribunal, embora estejam fortemente redigidos e não contenham detalhes específicos sobre as informações que o Príncipe Harry forneceu em seu formulário de imigração. A decisão de liberar os documentos veio após um pedido de liberdade de informação feito pela Heritage Foundation, um think tank conservador em Washington, que alega que o príncipe havia ocultado o uso passado de drogas, o que poderia tê-lo desqualificado para a obtenção do visto.

No relato de suas experiências em seu livro de memórias “Spare”, Harry menciona ter consumido drogas como cocaína, maconha e cogumelos psicodélicos. Aplicações de visto nos EUA questionam diretamente o uso atual e passado de substâncias, e uma admissão de uso pode levar à rejeição do pedido. Entretanto, os agentes de imigração possuem discrição para tomar a decisão final considerando diferentes fatores.

Entretanto, os documentos divulgados na terça-feira não incluíram o formulário de visto do príncipe. Os registros liberados consistem em declarações de apoio e transcrições do tribunal durante o processo judicial da Heritage Foundation. Informações reveladas mostram que o governo dos EUA advertiu que a liberação dos registros poderia sujeitar o duque a assédio perante o público.

Jarrod Panter, um oficial responsável votado à transparência no Departamento de Segurança Interna dos EUA, expressou que a divulgação do material poderia expor Harry a riscos de assédio e contato indesejado pela mídia e por outros. Ele observou que as instituições de imigração, como o USCIS, normalmente protegem o status de imigração de terceiros que não consentiram que suas informações fossem reveladas.

Sam Dewey, da Heritage Foundation, manifestou sua insatisfação com o que considera uma falta de transparência por parte do DHS e indicou que não se trata do fim do processo, prevendo a possibilidade de uma nova ação judicial contra o Departamento de Segurança Interna.

No seu livro, o Príncipe Harry menciona seu primeiro contato com a cocaína aos 17 anos, afirmando que a experiência não trouxe felicidade, mas sim a sensação de ser diferente. Ele diferencia a maconha da cocaína, afirmando que a maconha realmente o ajudou, enquanto a cocaína não fez efeito significativo.

A decisão de liberar os arquivos foi tomada após um julgamento em 2024 que concluiu que não havia interesse público suficiente que justificasse a divulgação dos registros de imigração do Príncipe Harry. A Heritage Foundation contestou essa decisão e pressionou para que o julgamento fosse alterado.

O príncipe e sua esposa, Meghan Markle, mudaram-se para os EUA em 2020, após o casal ter se afastado das funções reais. A forma como Harry entrou no país permanece incerta, enquanto a duquesa é cidadã americana. Em fevereiro, o ex-presidente Donald Trump descartou a possibilidade de deportar o príncipe, comentando sobre suas dificuldades pessoais.

Texto escrito com base no artigo.