Fraude em estética: prisão e foragida em Goiás

Recentemente, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu Maria Silvânia, de 45 anos, responsável por uma clínica estética em Aparecida de Goiânia. A prisão ocorreu no dia 20 de abril de 2023, quando também foi emitido um mandado de busca para Luana Nadejda Jaime, que agora é considerada foragida e está na lista de procurados pela Interpol. Ambas as mulheres são suspeitas de cometerem lesões em pacientes e de utilizarem certificados falsificados para exercer a profissão.
As investigações começaram no final de 2023, quando uma paciente submetida a um procedimento estético na clínica de Maria Silvânia foi internada em estado grave na UTI. Esse caso levantou alarmes sobre as práticas da clínica, que já apresentava irregularidades. Durante as investigações, a PCGO, junto à Vigilância Sanitária, constatou que a clínica estava interditada e que diversos certificados utilizados pelas proprietárias eram falsificados.
Maria Silvânia alegou ter cursado Biomedicina online e uma pós-graduação junto com Luana, que se apresentava como enfermeira. No entanto, as investigações revelaram que Maria não possuía registro no Conselho Regional de Biomedicina. Em 2024, foi descoberto que ela começou a apresentar um diploma em Enfermagem obtido em menos de um ano. A polícia comprovou que esse diploma também era forjado, permitindo que ambas conseguissem registro no conselho.
A situação se complicou ainda mais quando um paciente teve complicações severas após um preenchimento íntimo na clínica de Luana. Este paciente denunciou a clínica, resultando em uma nova investigação. A Polícia acredita que Luana tenha fugido, possivelmente para a Europa, e um mandado de prisão foi enviado à Interpol. A delegada responsável, Déborah Melo, fez questão de divulgar os nomes das suspeitas na esperança de localizar mais vítimas e reunir mais informações sobre os crimes cometidos.
Este caso infelizmente ressalta a importância da escolha cuidadosa de profissionais de saúde e estética. Procedimentos realizados por pessoas não qualificadas podem acarretar sérios riscos à saúde e bem-estar dos pacientes.
Texto escrito com base no artigo.