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Gaza: A Intensificação do Conflito e o Destino dos Reféns

Recentemente, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, fez declarações contundentes sobre a situação em Gaza. Ele pediu à força militar que “ocupe áreas adicionais em Gaza” caso o grupo Hamas não libere todos os reféns ainda mantidos cativos. De acordo com Katz, as operações em solo deveriam ser intensificadas até que todos os reféns, tanto os vivos quanto os mortos, fossem devolvidos.

Atualmente, estima-se que 24 dos 59 reféns ainda em Gaza estão vivos, mas suas condições são incertas, especialmente após o colapso das negociações para a segunda fase do acordo de cessar-fogo. O cessar-fogo, que vigorava desde janeiro, chegou ao fim, permitindo que Israel retomar sua campanha militar e bombardeios por Gaza, resultando na morte de centenas de pessoas.

Israel acusa o Hamas de rejeitar propostas para a extensão do cessar-fogo, enquanto o grupo afirma que continua a dialogar com os mediadores de forma séria. Katz, por sua vez, alertou que a recusa do Hamas em liberar os reféns levará à perda de mais território por parte do grupo para Israel.

O ministro da Defesa também mencionou que o país está a favor de uma proposta para a liberação de todos os reféns, seguindo um plano de etapas, com um cessar-fogo entre elas. Ele destacou que a luta contra o Hamas deve ser intensificada por meio de ataques aéreos, navais e terrestres até que os reféns sejam libertados e o grupo derrote completamente.

Katz também fez referência a um plano associado ao ex-presidente americano Donald Trump, que sugere a transferência voluntária da população de Gaza, gerando controvérsias por implicar a remoção de seus dois milhões de habitantes. O Hamas e a Autoridade Palestina se manifestaram contra essa ideia, e a ONU advertiu que deslocamentos forçados são proibidos pela lei internacional, configurando-se como uma forma de “limpeza étnica”.

As negociações que buscavam um acordo de cessar-fogo em três fases, sob a mediação dos Estados Unidos, Catar e Egito, chegaram a um impasse. O plano paralisou quando as propostas de extensão da primeira fase foram formuladas, mas rejeitadas pelo Hamas, que argumentou que isso era uma tentativa de Israel de evadir o acordo original.

O cessar-fogo efetivamente foi rompido na última terça-feira, quando Israel lançou uma onda de ataques aéreos pesados sobre Gaza, com um balanço de mais de 430 mortos, segundo o ministério da saúde controlado pelo Hamas. Em resposta, o Hamas disparou foguetes contra Tel Aviv, exacerbando ainda mais a tensão entre as partes.

O governo israelense, por sua vez, alegou que o Hamas não aceitou pontualmente nenhum acordo de reféns, desmentindo a afirmação de que retinha a responsabilidade pelas falhas nas negociações. O Hamas, através de uma declaração, reiterou seu comprometimento com as discussões e o objetivo de garantir uma troca de prisioneiros que assegurasse o retorno de todos os que estão cativos e a retirada das tropas israelenses de Gaza.

Texto escrito com base no artigo.