Luto na Academia: Morte de Professora Aimée González

A comunidade acadêmica e cultural brasileira está de luto após a trágica morte da professora Aimée Teresa González Bolaños, aos 81 anos, em um acidente fatal ocorrido na Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul. Aimée, que nasceu em Cienfuegos, Cuba, era uma figura admirada no meio acadêmico e continuava lecionando no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), onde começou sua trajetória em 1997.
O acidente aconteceu no último sábado, dia 22, quando Aimée caminhava pela calçada e foi atropelada por uma caminhonete dirigida por Lucas Pansera, de 34 anos. O atropelamento ocorreu em plena luz do dia na principal avenida da Praia do Cassino, e a professora foi arremessada contra as grades de um prédio, vindo a falecer no local. O teste do bafômetro realizado pela Polícia Civil indicou que o motorista estava com 0,51 mg/l de álcool no sangue, acima do limite permitido, resultando em sua prisão em flagrante.
A contribuição de Aimée para a literatura, especialmente no que diz respeito à literatura feminina, era amplamente reconhecida. Em 2017, ela foi homenageada como patrona da Feira do Livro da FURG, evidenciando a relevância de seu trabalho e seu impacto nas vidas de seus alunos e colegas. Sua dedicação à educação e à promoção de conhecimentos literários deixou um legado que provavelmente terá um efeito duradouro na comunidade acadêmica.
Em virtude de sua morte, a Universidade Federal do Rio Grande declarou luto oficial. As aulas do Instituto de Letras e Artes (ILA) foram suspensas na segunda-feira, dia 24, e a secretaria funcionará em expediente remoto, em homenagem à professora Aimée. Essa tragédia revela não apenas a perda de uma educadora respeitada, mas também acende um alerta sobre a responsabilidade no trânsito e a importância de discutir questões relacionadas ao uso de álcool e direção.
O acidente envolvendo Aimée é um triste exemplo das consequências devastadoras da combinação de álcool e direção. A tragédia evidencia a urgência de promover uma conscientização sobre a segurança no trânsito. O respeito às leis de trânsito e a responsabilidade de cada motorista podem salvar vidas e evitar que histórias como a de Aimée se repitam.
A perda de Aimée Teresa González Bolaños nos lembra da fragilidade da vida e da importância de valorizar tanto as contribuições de educadores como ela, quanto de trabalhar por um trânsito mais seguro para todos. Que sua memória inspire mudanças positivas na sociedade.
Texto escrito com base no artigo.