Fofoca ou Babaleia?

Tudo que acontece no Brasil e no mundo você encontra aqui!
Empresário Cláudio Honigman é preso por golpe financeiro

Na manhã desta segunda-feira (24), a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) realizou a prisão de Cláudio Honigman, empresário e ex-presidente do Figueirense, em São Paulo. A detenção ocorreu no âmbito da Operação Câmbio Fantasma, que investiga um suposto golpe que teria lesado uma vítima em R$ 408 mil, em uma negociação relacionada à compra de dólares.

De acordo com as informações das autoridades, Honigman teria oferecido à vítima a compra de US$ 80 mil a uma taxa de câmbio de R$ 5,10 por dólar. Após a transferência do valor, ele teria interrompido todo o contato, trocando de número e bloqueando a comunicação com a vítima. Essa prática levanta um alerta sobre golpes cada vez mais frequentes no mercado financeiro, especialmente envolvendo serviços de câmbio.

A operação, coordenada pela Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e com o auxílio da Polícia Civil de São Paulo, é uma continuação de um trabalho investigativo que teve início em março de 2023. Na primeira fase da operação, realizada no dia 12 de março, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em localidades como Florianópolis, São José e São Paulo, mas Honigman não foi encontrado em seus endereços, suscitando a suspeita de que ele poderia ter tentado fugir do país.

Diante das evidências e da falta de localização do acusado, a Justiça deferiu um pedido de prisão preventiva. Cláudio Honigman foi então encaminhado ao sistema prisional de São Paulo, onde deve permanecer à disposição das autoridades enquanto as investigações continuam.

É importante ressaltar que, além de sua recente prisão, a trajetória de Honigman no Figueirense já é marcada por polêmicas. Entre 2017 e 2019, ele ocupou a presidência do clube em um período de crise financeira significativa. Após deixar a presidência, em 2019, Honigman ainda enfrentou sanções do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter emitido um documento falso, sendo penalizado com 360 dias de suspensão e uma multa de R$ 20 mil.

As investigações sobre o caso continuam, e a Polícia Civil de Santa Catarina está apurando a possível participação de outros indivíduos no esquema de fraudes. O caso é um reflexo da necessidade de cuidados redobrados na hora de realizar transações financeiras, especialmente em um cenário em que golpes financeiros são cada vez mais comuns.

Artigo redigido com base no texto.