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Curso Gratuito para Jornalistas em Áreas de Combate

O Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil lançou a segunda edição do Curso de Cobertura Jornalística em Área de Combate e Emergências, que visa capacitar jornalistas para atuar em situações de crise e conflito. O evento, realizado na Fortaleza de São José, no Rio de Janeiro, contou com a presença de autoridades da Marinha, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, ressaltando a importância desse treinamento para os profissionais da imprensa.

O Contra-Almirante Alexandre Taumaturgo Pavoni enfatizou o papel crucial dos jornalistas como intermediários entre as ações da Marinha e a sociedade. “O Brasil é inviável sem o mar, onde, lamentavelmente, enfrentamos diversas ameaças. É essencial proteger nossas águas e defender o país!”, destacou Pavoni, reforçando a relevância da cobertura jornalística em contextos de emergência.

Uma das novidades deste ano é o apoio da Condor Tecnologias Não Letais, que irá apresentar e treinar os participantes sobre o uso de equipamentos como granadas, ampliando o conhecimento prático dos jornalistas sobre as realidades encontradas em áreas de combate. O curso ocorrerá de 30 de junho a 4 de julho, das 8h às 17h, no Centro de Operação de Paz e Humanitária de Caráter Naval, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Com cerca de 50 vagas disponíveis, a iniciativa é totalmente gratuita, oferecendo hospedagem, transporte e alimentação aos selecionados. Este treinamento intensivo incluirá uma rotina desafiadora, onde os jornalistas não apenas receberão briefings de segurança e participarão de demonstrações, mas também colocarão em prática o que aprenderão em situações que simulam a realidade de áreas de combate.

Os módulos do curso abordarão diversas temáticas essenciais, como primeiros socorros, técnicas de negociação, armamento, e os efeitos de munições, além de ameaças nucleares, biológicas, químicas e radiológicas (NBQR). Os participantes aprenderão também medidas básicas de proteção individual, progressão em áreas com explosivos improvisados e em ambientes urbanos, prática de rapel, montagem de acampamento, análise de risco, segurança pessoal e como agir durante situações de detenção e cativeiro.

Outro ponto destacado é a atividade de embarque em um navio da Marinha, onde os alunos participarão de uma missão simulada, integrando teoria e prática de forma profunda e realista. Essa formação visa não apenas preparar os jornalistas para o campo, mas também para garantir que cubram eventos de maneira responsável e segura, contribuindo assim para uma informação mais bem fundamentada e consciente.