Tragédia em São Gabriel: pai é preso por matar filho de 5 anos

Recentemente, um caso chocante abalou a cidade de São Gabriel, no Rio Grande do Sul, onde Tiago Ricardo Felber, de 40 anos, foi acusado de assassinar seu próprio filho, de apenas 5 anos. A tragédia ocorreu na última terça-feira (25), quando Tiago jogou a criança de uma ponte, em um ato que, segundo relatos da polícia, teria sido uma forma de se vingar da ex-esposa.
A situação começou a se desenrolar quando Tiago levou o filho, que morava com a mãe em Nova Hartz, para passar o final de semana. A data não era apenas um passeio; era o aniversário de 40 anos do pai. No entanto, em um desdobramento infeliz, Tiago confessou que havia tentado esganar o menino um dia antes e, ao não conseguir, resolveu tomar uma ação extrema jogando seu filho no rio com a intenção de que ele se afogasse.
O que Tiago não esperava era que o rio, com níveis de água baixos, resultasse na queda da criança sobre algumas pedras, ao invés de um afogamento. Câmeras de segurança documentaram a angústia da cena, mostrando o pai pedindo a seu filho para entrar em uma caixa antes de se dirigir ao local do crime, de bicicleta. A barbaridade do ato chocou a comunidade, que se pergunta como alguém pode chegar a tamanha crueldade.
A Justiça tomou rapidamente uma decisão após o ocorrido, decretando a prisão temporária de Tiago. A juíza Liz Grachten, da Vara Criminal de São Gabriel, atendeu ao pedido da Polícia Civil em audiência de custódia, garantindo assim a continuidade das investigações. O corpo da criança permanece sob perícia para determinar a causa exata de sua morte, e a dor da perda atinge não apenas a família, mas toda a sociedade que busca entender e prevenir tais tragédias.
Esse triste acontecimento nos leva a refletir sobre as questões da saúde mental, das relações familiares e da necessidade de apoio para pais em dificuldades. Muitas vezes, detrás de atos tão cruéis, existem problemas psicológicos e emocionais que precisam ser abordados de forma adequada. É essencial que haja um suporte social e psicológico para prevenir que essas situações voltem a ocorrer, protegendo assim as crianças e as famílias de tragédias futuras.