Tragédia no Mar Vermelho: Submarino Turístico Afunda

Recentemente, um trágico acidente ocorreu no Mar Vermelho quando um submarino turístico, o Sindbad, afundou, resultando na morte de seis pessoas, todas turistas russos. O incidente, que deixou também 39 passageiros e cinco membros da tripulação a salvo, levantou alarmes sobre a segurança em operações de turismo marítimo na região.
O naufrágio aconteceu por volta das 10:00 horas locais (08:00 GMT), enquanto o submarino levava turistas para admirar as belezas naturais do coral próximo à famosa cidade de Hurghada. Entre os mortos, havia duas crianças, além de um casal de médicos, cujas filhas estão hospitalizadas após o acidente.
As autoridades egípcias já iniciaram investigações sobre o que teria causado o naufrágio. O governador da região, Amr Hanafy, afirmou que o Sindbad operava com todas as licenças necessárias e que a tripulação possuía os certificados adequados. Informações preliminares sugerem que o submarino pode ter colidido com um recife a uma profundidade de 20 metros, levando à perda de pressão.
O Sindbad era conhecido por suas janelas grandes, permitindo aos passageiros observar a vida marinha e os corais do Mar Vermelho. Anteriormente, um visitante do submarino elogiou suas condições e a atenção profissional da tripulação. Apesar disso, o acidente recente expõe precariedades no sistema de segurança das excursões de turismo marítimo.
Essa não foi a primeira vez que um incidente semelhante ocorreu na região. Em novembro passado, um barco chamado Sea Story também afundou perto de Marsa Allam, resultando em mais de 40 pessoas desaparecidas. Esses eventos levantam questões sérias sobre as medidas de segurança e os regulamentos de inspeção nas atividades turísticas locais, especialmente em áreas onde a frequência de visitantes é alta.
É importante que as autoridades egípcias reavaliem suas políticas de segurança e façam os devidos ajustes para garantir a proteção dos turistas que visitam o Mar Vermelho, permitindo que desfrutem de suas belezas de forma segura.