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Ventos fortes causam estragos em Porto Alegre e Canoas

Recentemente, ventos fortes, que ultrapassaram os 100 km/h, causaram sérios danos nas cidades de Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul. De acordo com dados da Redemet, entregues pela Defesa Civil do estado, Porto Alegre registrou ventos de 111 km/h, enquanto em Canoas a velocidade dos ventos alcançou 100 km/h. Esse fenômeno trouxe consequências significativas para a infraestrutura das cidades, deixando mais de 100 casas destelhadas e ocasionando a queda de árvores.

Em Canoas, a situação foi crítica. A prefeitura apontou que pelo menos 22 árvores caíram, e mais de 52 residências tiveram seus telhados danificados. A incidência de danos não se restringiu às casas; 35 escolas também sofreram avarias, com duas delas, a Emei Vó Picucha e a Emef Max Oderich, impossibilitadas de funcionar na terça-feira (1/4).

Na capital, Porto Alegre, a Defesa Civil registrou cerca de 110 ocorrências relacionadas ao temporal até o início da noite. Mais de 50 casas foram destelhadas e equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos atuaram em 67 situações emergenciais, fazendo o atendimento necessário para mitigar os danos.

O impacto da chuva foi severo em Porto Alegre, com a cidade recebendo mais de 60 milímetros de precipitação. Em um dos pontos críticos, a água invadiu a enfermaria pediátrica e o almoxarifado do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, embora a prefeitura tenha assegurado que não houve prejuízos aos pacientes em atendimento. No Pronto Atendimento da Bom Jesus, um gerador precisou ser acionado devido à queda de energia, o que evidencia a gravidade da situação.

Outro ponto a ser destacado é o Centro Logístico de Medicamentos Especiais (CELME), onde o forro do teto cedeu, causando danos a computadores e impressoras ao molhar os equipamentos. A prefeitura afirmou que está monitorando o estoque de medicamentos para garantir a continuidade dos atendimentos essenciais à população.

Esses episódios climáticos extremos ressaltam a importância de estarmos preparados para situações de emergência. A Defesa Civil e outras entidades responsáveis têm um papel fundamental na contenção de danos e na gestão de crises, mas ações preventivas e a conscientização da população são igualmente essenciais para reduzir os impactos de fenômenos naturais.