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Operação contra grupo suspeito da morte de advogado no RJ

Na manhã desta quarta-feira (02), a Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) desencadearam uma operação significativa contra um grupo suspeito de envolvimento na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado em 26 de fevereiro do ano passado, no centro do Rio de Janeiro.

Os investigadores estão cumprindo 19 mandados de busca e apreensão voltados a sete indivíduos, entre os quais se encontram três policiais militares que são suspeitos de atuarem como matadores de aluguel. O ex-PM Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como ‘Sem Alma’, é apontado como o chefe do grupo e é considerado foragido, com cinco mandados de prisão em aberto, associado à máfia do cigarro.

Divulgar a conexão entre o crime de Crespo e outras execuções recentes no Rio de Janeiro é crucial, uma vez que o grupo criminoso é suspeito de estar por trás de assassinatos como o do miliciano Marquinhos Catiri e do policial penal Bruno Killier. Todos estes crimes estão interligados a operações criminosas que visam garantir a segurança e a execução de atividades ilícitas.

Os mandados de busca foram expedidos pelo Juízo do III Tribunal do Júri da Capital, e as investigações estão concentradas em endereços em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde há indícios da participação de membros do grupo criminoso vinculado ao bicheiro Adilson Oliveira Coutinho Filho, também foragido da Justiça.

A importância desta operação é enfatizada pelo fato de que três suspeitos já foram presos e irão a júri popular por suas participações no crime, incluindo um PM que forneceu os veículos utilizados durante a execução. Os outros dois estão ligados ao monitoramento da vítima antes do crime, o que demonstra um planejamento meticuloso por parte do grupo.

Rodrigo Crespo foi surpreendido a tiros em frente à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), enquanto saía para lanchar. Segundo testemunhas, um carro branco parou, e um homem encapuzado se aproximou, chamando Crespo pelo nome antes de disparar à queima-roupa. Esse tipo de execução revela não apenas um crime, mas a frieza e o audacioso modus operandi de facções que operam nas sombras, com influência no comércio ilegal.

Com o andamento das investigações, a Polícia e o MPRJ seguem em busca de mais evidências que possam esclarecer a dinâmica do crime e trazer respostas à sociedade sobre a crescente violencia no estado.