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Fraude e Conexões Familiares: O Caso de Dionne Hanna

Dionne Marie Hanna, uma mulher britânica de 84 anos, está no centro de uma polêmica após ser acusada de fraudes que a colocaram como protagonista de um documentário da Netflix intitulado “Con Mum”. No filme, é revelado como ela teria enganado seu filho e outros para financiar um estilo de vida luxuoso que incluía o consumo de champanhe, supostamente com a promessa de reembolso através de uma herança da família real de Brunei.

Recentemente, Hanna foi formalmente acusada de cinco crimes de fraude em Cingapura, onde reside atualmente. O caso começou a ser investigado após vítimas alegarem que foram enganadas ao transferir dinheiro sob a promessa de que seriam reembolsadas com a herança de Hanna, que ela dizia estar ligada à realeza de Brunei.

Entre os alegados fraudes, Hanna teria enganado três homens na cidade-estado de Cingapura e na França, pedindo dinheiro para pagar honorários legais e abrir novas contas bancárias. Em um ato deliberado para ganhar empatia, ela teria convencido essas pessoas de que estava terminalmente doente, prometendo que os pagamentos seriam recuperados de sua suposta herança real.

O caso de Hanna se torna ainda mais complexo quando se considera que ela também se apresentou anteriormente como a mãe de Graham Hornigold, um chef de confeitaria de Londres. Depois de se reconectar com ele durante a pandemia, Hanna primeiro conquistou sua confiança com presentes luxuosos, mas logo começou a deixar Hornigold e amigos cobrirem suas contas crescentes. Ele afirmou ter perdido cerca de £ 300,000 ao longo dessa relação.

De acordo com as investigações iniciais da polícia de Cingapura, os prejuízos de suas vítimas somam mais de S$ 200,000 (cerca de R$ 750 mil), o que levanta questões sobre o padrão de comportamento de Hanna. Ela já havia sido condenada no Reino Unido por crimes como furto e fraude, o que acrescenta uma camada de gravidade ao caso atual.

Hanna compareceu a um tribunal de Cingapura por meio de vídeo, onde foi vista em uma cama de hospital, acompanhada por um oficial de investigação. Se condenada, ela pode enfrentar até 20 anos de prisão e multas significativas. O documentário “Con Mum”, lançado em 25 de março, retrata de forma dramática a relação conturbada entre mãe e filho, levantando questões sobre confiança, exploração emocional e as consequências das fraudes.

O assunto chama a atenção para a vulnerabilidade de pessoas que, ao buscarmos apoio e conexão familiar, podem inadvertidamente se tornar vítimas de artimanhas elaboradas. O desfecho deste caso de Hanna permanece incerto, mas certamente levantará discussões sobre fraudes e a manipulação de relações pessoais.