Fofoca ou Babaleia?

Tudo que acontece no Brasil e no mundo você encontra aqui!
Tarifas de Trump: Riscos e Oportunidades para a Economia

Recentemente, Bill Ackman, um bilionário investidor e apoiador de Donald Trump, alertou o presidente dos EUA sobre os riscos de suas novas tarifas comerciais. Em sua opinião, essas medidas poderiam levar a uma ‘inverno econômico nuclear autoinduzido’, prejudicando ainda mais a economia global já fragilizada. Ele sugeriu que Trump desse uma pausa de três meses nas tarifas, permitindo que outros países renegociassem suas relações comerciais com os EUA.

Ackman não foi o único a expressar preocupação. Jamie Dimon, presidente do JPMorgan Chase, também se juntou ao coro de vozes alertando que as tarifas elevadas poderiam resultar em um aumento nos preços para os americanos. Apesar dessa pressão, Trump se defendeu, afirmando que ‘às vezes é necessário tomar remédios para consertar algo’. O presidente acredita que essas medidas trarão novos empregos e investimentos para o país.

No entanto, muitos economistas alertam que a imposição de tarifas pode causar um aumento nos preços de produtos para os cidadãos e desencadear uma guerra comercial. Isso já ficou evidente com as bolsas de valores na Europa e na Ásia, que continuaram a sofrer quedas significativas após o anúncio dessas tarifas globais pela administração de Trump na semana passada.

Em uma postagem no X, Ackman reconheceu que o sistema comercial global realmente desfavorece os EUA, mas criticou a natureza ‘massiva e desproporcional’ das tarifas, que não diferenciam aliados de antagonistas. Seu suporte a Trump, que começou em julho de 2024, é visto como uma manifestação importante de apoio comercial em um momento crítico.

Trump revelou uma tarifa ‘base’ de 10% sobre as importações, e taxas mais altas, que podem chegar a 50%, sobre uma variedade de países, afetando centros importantes de manufatura na Ásia. Vários países, incluindo China, já prometeram retaliar estas tarifas, aumentando a tensão comercial.

Segundo Ackman, Trump deve considerar uma pausa de 90 dias para renegociar tarifas injustas, o que poderia induzir trilhões de dólares em novos investimentos nos EUA. Ele destacou que, com a situação econômica global em declínio, a responsabilidade agora está nas mãos do presidente para acalmar os mercados e promover um acordo benéfico.

Dimon também chamou a atenção para as incertezas que cercam essa nova política tarifária e como elas impactam as expectativas de recessão. Em sua carta aos acionistas, ele enfatizou que a rápida resolução dessa questão seria crucial para evitar efeitos negativos cumulativos que seriam difíceis de reverter.

Apesar das previsões pessimistas, funcionários da administração Trump minimizam o risco de recessão. A tarifa básica de 10% já está em vigor, com as taxas mais altas previstas para entrar em vigor nesta quarta-feira. Durante uma viagem de volta a Washington, Trump afirmou que países da Europa e da Ásia estão desesperados para firmar acordos comerciais.