Hamas Rejeita Cessar-Fogo e Situação em Gaza se Agrava

Recentemente, o Hamas rejeitou uma proposta de cessar-fogo apresentada por Israel, que transcorria por um período de seis semanas e exigia o desarmamento do grupo. Essa exigência foi considerada inaceitável por Hamas, visto que a proposta não oferecia garantias para o fim das hostilidades ou a retirada das tropas israelenses, que são demandas fundamentais do grupo para considerar um acordo.
A situação humanitária em Gaza continua a deteriorar-se, com a ONU afirmando que é uma das piores nos últimos 18 meses de conflito. Israel endureceu seu bloqueio, interrompendo a entrada de suprimentos essenciais, o que, segundo agências da ONU, pode violar leis humanitárias internacionais.
Os bombardeios israelenses não cessem, com o último ataque resultando na morte de um segurança e ferindo outras nove pessoas em um hospital de campo em Khan Younis. A defesa de Israel afirma que seus ataques visam desmantelar células do Hamas, mas críticos apontam para a devastação crescente e mortes de civis.
Um porta-voz de Hamas relatou a perda de contato com um grupo de combatentes que mantinha um refém, mas não apresentou evidências. O grupo militante já demonstrou disposição para libertar reféns em troca de uma trégua e do fim das hostilidades, contudo a negociação parece estagnada.
O primeiro-ministro israelense sugere que as discussões sobre um novo cessar-fogo ocorrerão mesmo sob bombardeios, indicando que a pressão militar é crucial nas negociações. Apesar do aumento do apoio entre os israelenses para um acordo de cessar-fogo, o governo enfrenta desafios internos, especialmente de partidos ultranacionalistas, que pressionam pela continuação da guerra.
A indefinição quanto a um acordo de cessar-fogo e as crescentes tensões entre as partes envolvidas indicam que a situação em Gaza continuará crítica nos próximos dias.