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Não há surto de Mpox em Belém, dizem autoridades de saúde

Na coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (28), as autoridades de saúde de Belém e do Pará esclareceram que não há surto de Mpox na região. Desde dezembro de 2024, foram registrados 19 casos da infecção, resultando em dois óbitos. Belém lidera com 14 casos, seguida por Ananindeua com 3, Marituba com 1 e um caso importado de outro estado. “Estamos cientes da ansiedade da população devido à Covid-19”, afirmou Sipriano Ferraz, Secretário Adjunto de Gestão da Política de Saúde.

O caso do cantor de forró Gutto Xibatada, que faleceu devido a complicações da Mpox, gerou comoção nas redes sociais. Ele enfrentou dificuldades no atendimento médico, segundo relatos da família, que criticou a negligência no monitoramento e atendimento. Após ser internado no CTI do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, Gutto faleceu no dia 22 de abril. A Secretaria Municipal de Saúde de Belém declarou que ele recebeu os devidos cuidados após o diagnóstico e que sua triagem foi feita de maneira adequada.

Gutto, de 39 anos, apresentou sintomas da doença por cerca de um mês antes de buscar ajuda médica, o que inclui uma viagem ao Rio de Janeiro e Bahia. Ao retornar, foi orientado a se isolar em casa, mas sua condição piorou, comprometendo a função pulmonar e resultando em graves consequências.

Em resposta ao ocorrido, a Secretaria de Saúde ressaltou que todos que tiveram contato com o cantor foram monitorados e não apresentaram sintomas posteriormente. Durante a coletiva, as autoridades reiteraram que mantêm esforços contínuos para monitorar a situação da Mpox, além de disseminar informações sobre a doença para a população.

A Monkeypox, ou Mpox, é uma infecção viral causada por um ortopoxvírus e se espalha principalmente através de contato direto com lesões, fluidos corporais ou objetos contaminados. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, fadiga e erupções cutâneas que evoluem para bolhas. Casos mais extremos podem levar a complicações graves, como pneumonia e encefalite, especialmente em pessoas com doenças preexistentes.

As autoridades também reforçaram a importância de buscar atendimento médico ao identificar sintomas suspeitos e manter o isolamento até um diagnóstico claro. Grupos com imunodeficiência, doenças respiratórias, diabetes e asma devem ter atenção especial. Além disso, a vigilância ativa dos contatos próximos é fundamental para controlar a disseminação da doença.