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Ponte Rio Negro: MP investiga risco de desabamento

A Ponte Rio Negro, um dos principais acessos que interliga Manaus a Iranduba, está sob a mira do Ministério Público do Estado do Amazonas, que investiga um possível risco de desabamento devido a processos erosivos nas fundações da estrutura. O inquérito civil foi solicitado pela 63ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa da Ordem Urbanística (Prourb), preocupada com a segurança de quem trafega pela ponte.

Inaugurada em 2007, a Ponte Rio Negro foi construída com um investimento de aproximadamente R$ 1,099 bilhão, sendo R$ 586 milhões provenientes do financiamento do BNDES e os demais R$ 513 milhões do Governo do Estado do Amazonas. A estrutura não apenas conecta Manaus a Iranduba, mas também serve como uma via importante para outros municípios mais distantes da capital amazonense.

O governo do estado se manifestou ao Ministério Público, afirmando que, atualmente, não existem riscos para a integridade da ponte e que a área afetada pela erosão passará por um processo de recomposição. Contudo, o promotor Paulo Stélio Sabbá Guimarães, que solicitou a investigação, tem como objetivo garantir a segurança de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres que utilizam a ponte diariamente. Para ele, é fundamental que a população tenha certeza de que a estrutura está em condições apropriadas para o tráfego.

O Prourb reiterou a importância de obtenção de informações sobre o cronograma de serviços que visam a recuperação do talude impactado pela erosão, além de solicitar registros fotográficos que confirmem a recomposição do solo após as obras. Essa atitude é essencial para garantir a transparência e a segurança em relação à Ponte Rio Negro, que é vital para a mobilidade na região.

A CNN entrou em contato com o governo do Amazonas em busca de uma resposta oficial e, até o momento, aguarda retorno sobre a situação e planos de intervenção.

A investigação do MP é preocupante, considerando o papel crucial da ponte para a economia e o deslocamento de milhares de pessoas na região. O desenrolar desse caso deve ser acompanhado de perto, pois a segurança da população é uma prioridade.