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Acordo EUA-Ucrânia: Implicações e Oportunidades de Investimento

Os Estados Unidos assinaram um novo acordo de recursos naturais com a Ucrânia, uma iniciativa aguardada que visa ajudar na reconstrução pós-guerra do país. O presidente Donald Trump fez pressão por esse acordo como condição para oferecer garantias de segurança a Kyiv, que ainda luta contra a invasão da Rússia. De acordo com o governo dos EUA, o acordo “sinaliza à Rússia” que a administração Trump está “comprometida com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera”.

O acordo prevê a criação de um Fundo de Investimento US-Ucrânia, focado na busca de minerais e estipula como os rendimentos serão divididos. Em uma declaração do Tesouro dos EUA, foi ressaltado o “apoio financeiro e material significativo” que os EUA têm oferecido à Ucrânia desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, destacou que a parceria entre os povos americano e ucraniano mostra o compromisso de ambos com a paz e a prosperidade duradouras na Ucrânia. Ele também enfatizou que “nenhum estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa deverá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia”.

A Ministra Ucraniana, Yulia Svyrydenko, viajou a Washington após um aparente avanço nas negociações e expressou otimismo sobre o fundo de investimento, que deve “atrair investimento global para o nosso país”. O anúncio do acordo ocorreu após um atraso atribuído à tentativa da Ucrânia de renegociar aspectos já acordados.

Bessent comentou que as discussões se estenderam durante a noite para resolver questões como a governança do fundo e a transparência dos recursos. Embora os EUA tenham se mostrado firmes sobre o acordo, os representantes ucranianos buscaram fazer mudanças last-minute, o que gerou críticas.

O acordo não apenas abre portas para a exploração de minerais críticos, como lítio, grafite e titânio, abundantes no solo ucraniano, mas também poderá proporcionar à Ucrânia o acesso a um suporte mais amplo da indústria americana. A administração Trump enfatiza que esta é uma “demonstração tangível do apoio dos EUA à segurança da Ucrânia”.

O entendimento ocorre em um contexto maior de tensões comerciais com a China, que detém 90% do fornecimento mundial de terras raras. Recentemente, Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tiveram um encontro amigável, contrastando com as tensões anteriores entre os dois líderes.

Trump ressaltou a importância dos recursos minerais ucranianos, afirmando que o acordo permitirá que ambos os países comecem a explorar seus potenciais. Embora o acordo original tenha sido programado para fevereiro, complicações nas conversas atrasaram a assinatura.