Vigilante morre atropelado em SP: um alerta para a segurança

Na madrugada do último sábado (3), uma tragédia abalou a comunidade do Brás, em São Paulo, com a morte do vigilante José Francelino Moreira, de 47 anos. Ele estava exercendo suas funções na Rua Coimbra, quando foi atropelado por um carro, supostamente um Celta, por volta das 3h45. A situação se agravou após o atropelamento, pois o motorista não prestou socorro e fugiu em alta velocidade, levando consigo o boné da vítima que ficou preso ao capô do veículo.
Estudos apontam que o comportamento imprudente no trânsito é um dos principais responsáveis por acidentes fatais. Nesse caso, o desprezo pelo próximo é ainda mais alarmante, uma vez que o motorista se evadiu do local e deixou José sem assistência. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) já está investigando o caso, utilizando imagens de câmeras de videomonitoramento para identificar e localizar o responsável.
O vídeo mostra não só o momento do atropelamento, mas também um pedestre que, após o incidente, furtou o celular da vítima. Esse triste episódio levanta questões sobre a segurança e a moralidade de algumas pessoas que, em vez de ajudar, aproveitam-se da vulnerabilidade alheia. O caso foi registrado no 30º DP do Tatuapé como lesão corporal, furto e homicídio culposo na direção de veículo automotor.
José Francelino, natural de Itaquera, teve seu sepultamento realizado na manhã da última segunda-feira (5). A perda de uma vida em circunstâncias tão trágicas nos faz refletir sobre a importância de um trânsito mais seguro e da compaixão entre os indivíduos. Infelizmente, casos como o de José são mais comuns do que deveriam, e a sociedade precisa se unir para buscar mudanças.
É fundamental que os motoristas sejam educados sobre a responsabilidade de suas ações e que as leis sejam rígidas para punir aqueles que se mostram negligentes. Além disso, é necessário promover campanhas de conscientização que incentivem a ética e a solidariedade, especialmente em situações de emergência.