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Joe Biden fala sobre os 100 dias de Trump: desafios e temores

Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, concedeu sua primeira entrevista desde que deixou o cargo e discutiu suas preocupações sobre o futuro da Aliança Atlântica e a liderança americana no mundo. Após 100 dias do governo de Donald Trump, Biden expressou sua indignação com a forma como seu sucessor tem tratado questões de política externa, especialmente em relação a aliados como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Na conversa, Biden criticou abertamente o comportamento de Trump durante uma conversa explosiva com Zelensky, afirmando que foi “degradante para a América” e questionou a nova retórica sobre a expansão territorial dos EUA. Para Biden, a identidade americana sempre esteve ligada a valores como liberdade e democracia, não a estratégias de confiscos.

Biden expressou preocupação genuína com a saúde da Aliança Atlântica, que considera vital para a paz e a democracia no mundo. Ele mencionou que a confiança em compromissos militares, como a promessa de defender todos os territórios da OTAN, está sendo questionada. Segundo ele, “o mundo está vivendo um momento em que a democracia é mais ameaçada do que desde o fim da Segunda Guerra Mundial”.

Discutindo suas decisões durante sua presidência, Biden refletiu sobre o apoio à Ucrânia e o temor de que uma resposta agressiva a Putin pudesse levar a uma guerra nuclear. Ele defendeu suas ações, afirmando que os EUA forneceram à Ucrânia o suficiente para resistir à invasão russa, mas evitando escalar o conflito de forma que pudesse resultar em uma guerra direta entre potências nucleares.

Biden, que já foi senador por Delaware por décadas, também comentou sobre sua relação com a liderança europeia e como os líderes estão questionando a confiabilidade dos EUA sob a administração de Trump. “Não tenho dúvidas de que a nossa posição na Europa está sendo desafiada”, disse Biden, enfatizando a necessidade de restaurar a confiança dos aliados.

Por fim, Biden reiterou a importância dos princípios democráticos e da luta constante para preservá-los, destacando que “toda geração deve lutar pela democracia”. Essa convicção, que ficou clara ao longo da entrevista, reflete sua longa história de serviço público e o legado que gostaria de deixar para as futuras gerações.