Polícia fecha fábrica clandestina de cosméticos em Americana

Na manhã da última terça-feira (6), a Polícia Civil de São Paulo realizou uma operação em Americana, no interior do estado, que resultou no fechamento de uma fábrica clandestina de cosméticos. O processo, que contou com a colaboração da Vigilância Sanitária, visou combater práticas irregulares na fabricação e comercialização de produtos de beleza, garantindo a segurança dos consumidores.
O local, que funcionava em uma residência, abrigava uma série de produtos indevidamente fabricados. Durante a ação, os policiais encontraram uma grande quantidade de cosméticos estocados, incluindo shampoos, géis e condicionadores, além de frascos vazios com rótulos prontos para uso. Uma máquina de embalagem também foi apreendida, evidenciando a operação em larga escala do suspeito.
O homem de 37 anos, morador da residência, foi preso em flagrante após ser surpreendido pelos agentes. Ao ser abordado, ele admitiu a fabricação dos cosméticos sem autorização legal, permitindo a entrada dos policiais no imóvel. No interior da casa, foram encontrados não apenas os produtos já acabados, mas também matérias-primas e essências utilizadas no processo de criação dos cosméticos, evidenciando um claro descaso com as normas sanitárias exigidas para este tipo de negócio.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade de Americana está à frente do caso e já solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC). Além disso, a Vigilância Sanitária coletou cerca de 30 caixas com produtos como gel para massagem e outros insumos, que foram destinados ao aterro sanitário da região, visando garantir que materiais potencialmente nocivos não sejam oferecidos a consumidores desavisados.
Esse tipo de operação é crucial não apenas para coibir a produção clandestina de cosméticos, mas também para proteger a saúde e a segurança dos consumidores. Comumente, produtos fabricados sem a devida autorização e controle sanitário podem conter substâncias prejudiciais, colocando em risco quem os utiliza.
O caso foi registrado como crime contra as relações de consumo e falsificação de produtos terapêuticos e medicinais, e o suspeito permanece à disposição da Justiça. Essas ações da Polícia Civil são um lembrete da importância de adquirir produtos de fabricantes estabelecidos e legalmente registrados, garantindo que a saúde e o bem-estar dos consumidores sejam priorizados.