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Conheça o Papa Leão XIV e sua conexão com o Brasil

O cardeal Robert Francis Prevost, que recentemente se tornou Papa Leão XIV, tinha uma viagem programada ao Brasil antes do conclave que o elevou ao papado. Segundo informações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele já visitou o país em várias ocasiões ao longo de sua vida sacerdotal. Entre os locais que ele esteve estão as cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Campinas e o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida.

Antes de ser elevado ao papado, Prevost participou de eventos importantes na América Latina, especialmente durante seu tempo como superior-geral da Ordem dos Agostinianos, entre 2012 e 2013. Ele sempre teve uma conexão forte com o Brasil, acompanhando jovens religiosos que vinham do Peru para estudar em Bragança Paulista e participando da Jornada da Juventude Agostiniana em São Paulo, que ocorreu em 2013.

Sua próxima participação no Brasil seria na Assembleia Geral dos Bispos de 2025, prevista para ser realizada no Santuário Nacional de Aparecida, um dos locais mais sagrados do país. A conexão de Prevost com o Brasil e a América Latina é algo que impressiona, tornando-o um líder querido e respeitado na região.

Frei Márcio Vidal Consolación, secretário-geral da ordem na América Latina, destacou a forte ligação de Prevost com a cultura latina e explicou que, apesar de ser norte-americano, o novo papa encapsula o espírito latino, tendo vivido bastante tempo no Peru. Esta experiência o torna um representante autêntico dos desafios e das esperanças dos povos das Américas.

Em sua primeira aparição na Praça de São Pedro, Leão XIV fez um tributo ao Papa Francisco, reconhecendo a importância do legado que seu antecessor deixou, principalmente na promoção de uma Igreja mais próxima do povo, especialmente nos contextos latino-americanos.

Robert Prevost é um exemplo de um líder que tem a capacidade de unir as Américas. Ele é o primeiro papa estadunidense e escolheu o nome Leão XIV, sendo conhecido como o ‘pastor de duas pátrias’, devido ao seu trabalho missionário no Peru durante a década de 1980. Essa experiência lhe conferiu fluência em espanhol e um entendimento profundo das complexidades e ricas diversidades da Igreja na América Latina.