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Erro do co-piloto quase gera desastre em voo da British Airways

No dia 28 de junho, um incidente no Aeroporto de Gatwick chamou a atenção após um voo da British Airways ter que abortar a decolagem devido a um erro do co-piloto. O problema surgiu quando ele confundiu as direções, movendo uma alavanca para a esquerda ao invés de movê-la para a direita, resultando em um risco significativo e a necessidade de intervenção dos bombeiros do aeroporto.

A aeronave envolvida foi um Boeing 777 que se preparava para decolar rumo a Vancouver, no Canadá. O erro do co-piloto diminuiu a potência do motor exatamente quando o comandante da aeronave havia ordenado a subida. O avião, que transportava 334 passageiros e 13 membros da tripulação, acabou parando a uma certa distância do final da pista, onde as equipes de emergência foram chamadas para apagar um incêndio no trem de pouso direito.

Apesar de o incidente causar a suspensão de 50 minutos das operações no aeroporto e a consequente cancelamento de 23 voos, felizmente não houve feridos. Investigadores da Air Accidents Investigation Branch (AAIB) disseram que o co-piloto já possuía mais de 6.100 horas de voo e, surpreendentemente, não conseguiu identificar a razão para seu erro, que ocorreu duas semanas após seu último voo.

A British Airways, por sua vez, confirmou que a segurança é sempre sua prioridade máxima e que a tripulação foi capaz de levar a aeronave a uma parada segura. No entanto, a companhia aérea emitiu um aviso de segurança quatro dias antes do incidente, onde reforçou a importância de que os pilotos façam uma pausa antes de executar as ações, a fim de evitar confusões como a que ocorreu no Gatwick.

O AAIB também mencionou que não haviam distrações evidentes ou problemas relacionados à carga de trabalho na manhã do acidente, indicando que o erro foi realmente inesperado. Além disso, a British Airways está promovendo treinos para ajudar os pilotos a manterem o foco e a reconhecerem as chamadas ‘mala-direções’ nas sessões de simulador.

Apesar do susto, o caso reforça a importância dos protocolos de segurança e da formação contínua para evitar que erros humanos coloquem em risco a segurança de passageiros e tripulantes durante voos.