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Trump sugere redução de tarifas na esperança de acordo com a China

O presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizou recentemente que as tarifas sobre produtos chineses podem ser reduzidas, à medida que altos funcionários de comércio das duas maiores economias do mundo se preparam para negociações. Ele comentou que “não pode subir mais”, referindo-se às novas taxas de importação que ultrapassam 145% desde seu retorno à Casa Branca, indicando que estamos caminhando para uma possível diminuição.

Durante um evento para anunciar um acordo tarifário com o Reino Unido, Trump expressou otimismo em relação às conversas com a China, que ocorrerão na Suíça. Ele descreveu a reunião como amistosa e uma oportunidade de desescalada na guerra comercial, que tem causado impactos significativos nos mercados financeiros. Enquanto isso, a vice-ministra das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, demonstrou confiança na habilidade do país em manejar os tópicos comerciais com os EUA.

Analistas destacam que tanto Washington quanto Pequim estão sob pressão econômica crescente, e indicam que o clima favorável a uma desescalada comercial é uma surpresa positiva. Porém, a resolução completa das tensões pode levar muito tempo, já que as fricções estruturais entre as duas nações ainda permanecem, como alerta Stephen Olson, ex-negociador comercial dos EUA.

A liderança da negociação inicial ficará a cargo do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, e do vice-premiê chinês, He Lifeng. Contudo, especialistas concordam que qualquer acordo final requererá a participação ativa dos presidentes dos dois países.

Outro especialista prevê que, mesmo se as tarifas forem reduzidas, várias restrições comerciais importantes ainda estarão em vigor. O objetivo realista seria uma diminuição leve nas tarifas altas, mas as barreiras tarifárias e outras limitações permaneceriam.

Conforme as conversas se aproximam, também foram divulgados dados que mostram que as exportações da China para os EUA caíram mais de 20% em abril em comparação ao ano anterior, embora as exportações totais da China tenham apresentado aumento de 8,1%. Esta situação destaca as complexidades da economia global em meio aos conflitos comerciais.

As discussões entre os EUA e China ocorrerão logo após o Reino Unido se tornar o primeiro país a garantir um acordo tarifário com a administração Trump. Esse acordo inclui a redução de tarifas sobre certos modelos de carros britânicos e a isenção de impostos sobre algumas importações de aço e alumínio.

Empresas americanas, como a Wild Rye, que fabricam produtos na China, também estão assistindo de perto as negociações. A empresa, que fabrica roupas femininas para atividades ao ar livre, relatou um aumento significativo no custo de envio devido às tarifas, levando sua CEO a considerar a venda de partes do negócio para levantar dinheiro.