Advogado preso por tentativa de ataque explosivo em Curitiba
Um advogado de 28 anos foi preso em Curitiba, no Paraná, após tentar detonar uma bomba no Terminal Rodoviário do Boqueirão. O crime, que ocorreu no dia 31 de março, mobilizou as polícias Civil e Militar do estado, resultando em uma operação na manhã do dia 12 de abril. Isso gerou grande repercussão e levantou questões sobre segurança pública na região.
A bomba foi descoberta por uma vigilante do terminal que percebeu uma sacola soltando fumaça e imediatamente acionou a polícia. Ao abrir o pacote, os agentes encontram um bilhete com a advertência “Cuidado! Risco de Explosão!” e mensagens ideológicas que expressavam descontentamento político, como “abaixo generais golpistas” e “viva a guerra popular”. O local escolhido pelo criminoso era uma plataforma movimentada, onde o risco de ferir inocentes era elevado.
O Esquadrão Antibombas da PM agiu rapidamente, realizando uma explosão controlada do artefato improvido, que foi identificado como contendo carga explosiva e mecanismo de acionamento elétrico. O advogado, que era funcionário de uma instituição bancária, teria planejado meticulosamente o ataque para evitar ser identificado, utilizando um cartão de transporte coletivo avulso e uma série de disfarces, como máscara e luvas, além de uma peruca.
As investigações conduzidas pela Polícia Civil revelam que o advogado não agiu sozinho. Foi identificada uma residência no bairro Ganchinho com possíveis ligações a uma rede maior que poderia estar apoiando suas atividades criminosas. Essa casa também foi o local onde os investigadores encontraram evidências do crime, incluindo uma máscara descartada que apresentava as mesmas características da utilizada no dia da tentativa de explosão.
O delegado Adriano Chohfi, responsável pelo caso, ressaltou que os elementos comprovam a autoria e a complexidade do crime, apontando para um planejamento meticuloso. O advogado é acusado de tentativa de explosão e por colocar em risco a vida e a integridade de pessoas em um local de grande circulação, o que pode acarretar penas severas caso seja condenado.