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Trump reduz tarifas em pacotes da China para os EUA

Recentemente, o presidente Donald Trump anunciou uma significativa redução nas tarifas sobre pequenas encomendas enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos. Essa decisão vem poucas horas após os dois maiores países do mundo concordarem em cortar tarifas sobre os produtos um do outro por um período de 90 dias. As novas tarifas aplicáveis a pacotes avaliados em até $800 foram reduzidas de 120% para 54%, conforme comunicado da Casa Branca.

Além disso, a taxa fixa de $100 por item permanece para remessas feitas após 2 de maio, e uma cobrança adicional de $200 que entraria em vigor a partir de 1 de junho foi cancelada. Muitas empresas chinesas de varejo online, como Shein e Temu, haviam se beneficiado da isenção chamada ‘de minimis’, que permitia o envio de itens de baixo valor diretamente para os clientes nos EUA sem a necessidade de pagar impostos de importação. Contudo, essa regra foi encerrada pela administração Trump no início do mês, levando alguns compradores a correrem para fazer compras antes que o prazo se esgotasse.

Essas novas tarifas surgem após os EUA e a China emitirem uma declaração conjunta que anuncia a redução temporária das tarifas retaliatórias e o início de uma nova rodada de negociações comerciais. Os mercados de ações reagiram positivamente na segunda-feira, após Trump declarar que as conversas do fim de semana poderiam ter resultado em um ‘reset total’ nas condições comerciais entre os dois países, aliviando um pouco as tensões sobre uma possível guerra comercial.

Como parte do acordo, os EUA reduzirão suas tarifas de 145% para 30%, enquanto as tarifas retaliatórias da China sobre produtos americanos cairão de 125% para 10%. Trump comentou que, embora algumas tarifas tenham sido suspensas, elas não foram canceladas completamente, e poderiam ser reinstauradas em três meses caso não haja progresso nas negociações. No entanto, o presidente expressou a expectativa de que essas tarifas não voltem a atingir o pico anterior de 145%.

Trump afirmou: ‘Não estamos buscando prejudicar a China’, acrescentando que o país ‘está sendo muito prejudicado’. Ele também mencionou a possibilidade de conversar com o presidente chinês Xi Jinping ‘talvez no final da semana’.

Essa reviravolta nas tarifas reflete as complexas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China e poderá ter impactos significativos no comércio global e nas operações de empresas de tecnologia e varejo que dependem desse fluxo de mercadorias.