Mãe presa por ajudar filho com planos de ataque à escola
Recentemente, um caso alarmante veio à tona em San Antonio, Texas, envolvendo uma mãe e seu filho com tendências violentas. Ashley Pardo, de 33 anos, foi presa sob a acusação de facilitar os planos de ataque do seu filho à escola, ao comprar materiais como munições e equipamentos táticos. Segundo autoridades, a mãe sabia do comportamento obsessivo do garoto em relação à violência e ainda ofereceu ajuda em troca de que ele cuidasse de seus irmãos mais novos.
Na segunda-feira, o estudante apareceu na escola Jeremiah Rhodes Middle School usando uma máscara, uma jaqueta camuflada e calças táticas, mas saiu logo em seguida. A intervenção da avó foi crucial, pois foi ela quem chamou a polícia ao encontrar o neto em posse de munições reais e um explosivo caseiro feito de fogos de artifício. Essa situação levantou preocupações sérias sobre a segurança escolar e a responsabilidade parental.
O estudante, cuja identidade não foi revelada, havia expressado a sua intenção de “ser famoso” antes de ir à escola. Enquanto isso, ele já tinha um histórico preocupante: desenhou um mapa da escola rotulado como “rota do suicídio” e revelou sua admiração por massacres passados. A suspensão dele em abril, após utilizar um computador escolar para pesquisar ataques de tiro em massa, já indicava que ele carrega um interesse doentio na violência.
A situação trouxe à tona a necessidade de discutir o papel dos pais em prevenir a violência entre jovens. Enquanto as autoridades pressionam por maior responsabilização dos responsáveis, este caso pode ser um chamado para que as famílias reconheçam a importância de monitorar e intervir no comportamento dos filhos. O indiciamento de Pardo por ajudar na comissão de terrorismo levanta questões sobre a responsabilidade dos adultos em questões de segurança de suas crianças e da comunidade escolar.
Os eventos em San Antonio refletem uma tendência maior dos EUA, onde os responsáveis têm enfrentado consequências legais por contribuir, de forma direta ou indireta, para os atos de violência dos filhos. Com o aumento das tensões sobre segurança nas escolas, é vital que os responsáveis sejam proativos ao identificar e tratar comportamentos perigosos em seus filhos para evitar tragédias semelhantes.