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Prefeitura de Curitiba alerta sobre bebês reborn no ônibus

Recentemente, a prefeitura de Curitiba emitiu um alerta direcionado aos moradores sobre a utilização dos assentos preferenciais nos ônibus da cidade. O aviso, que gerou polêmica, foi especificamente direcionado a mães que transportam bebês reborn, bonecas hiper-realistas que têm ganhado popularidade entre os adultos. A mensagem destaca que, embora os reborns sejam adoráveis, eles não garantem o direito a lugares especiais nos coletivos, provocando uma série de discussões nas redes sociais, onde o tema se tornou viral.

A repercussão sobre os bebês reborn está ligada a disputas judiciais cada vez mais comuns entre ex-casais que brigam pela guarda dessas bonecas. Segundo a advogada e influenciadora Suzana Ferreira, um casal, por exemplo, está em um imbróglio legal sobre a administração das contas de mídia social da boneca, que gera lucro e engajamento. Como ela explica, a bebé reborn se tornou um ativo digital, e a administração de seu Instagram é vista como um patrimônio a ser disputado na separação.

A advogada também mencionou a necessidade de regulamentar a convivência com a boneca, incluindo a divisão de custos e do enxoval. O fato de um casal estar se desentendendo sobre a ‘custódia’ de uma boneca despertou a percepção de que essa realidade, longe de ser uma piada, reflete angústias e demandas sociais reais, que impactam diretamente a profissão dela.

Em resposta ao crescente fenômeno dos bebês reborn, três projetos de lei foram protocolados em diferentes estados do Brasil, buscando restringir benefícios a esses brinquedos. Entre as propostas apresentadas, destaca-se o projeto do deputado estadual Cristiano Caporezzo, que visa proibir o atendimento em unidades de saúde pública para simulações de bebês. Os deputados também buscam instituir multas para quem tentar usufruir de privilégios com bonecos que imitam crianças de colo, com valores que podem variar entre cinco a 20 salários mínimos.

Enquanto isso, nas redes sociais, muitos usuários compartilham suas experiências diárias com os bebês reborn. As postagens incluem cerimônias, cuidados, e até simulações de situações cotidianas, como consultas médicas e alimentações. Mesmo com toda a controvérsia abordada, os seguidores das mães de reborn argumentam que, para eles, essas bonecas são parte de um hobby legítimo, que promovem o cuidado e o carinho, semelhantes à criação de filhos reais.