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Câncer de próstata: o diagnóstico e as lições a aprender

O ex-presidente dos EUA, Joe Biden, foi diagnosticado com uma forma agressiva de câncer de próstata que já se espalhou para seus ossos. O diagnóstico foi feito após ele relatar sintomas urinários, que são frequentemente associados ao câncer de próstata. Este tipo de câncer se desenvolve na glândula prostática, uma parte do sistema reprodutor masculino responsável pela produção do sêmen, localizada entre o pênis e a bexiga.

O câncer de próstata geralmente evolui de forma lenta, resultando em muitos homens vivendo por décadas sem sintomas ou a necessidade de tratamento. No entanto, a forma de câncer que Biden enfrenta é considerada agressiva, com sua família pesquisando opções de tratamento. Os sintomas urinários, como a necessidade frequente de urinar ou um fluxo urinário fraco, frequentemente indicam o desenvolvimento desse câncer, pois tendem a ser notados quando o tumor já afeta a uretra.

Segundo a American Cancer Society, o câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer em homens nos EUA, atrás apenas do câncer de pulmão, com estimativas indicando mais de 300 mil novos casos a cada ano. A cada 8 homens, um será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida. Embora é comum homens na casa dos 80 serem diagnosticados, o câncer de Biden é avançado, com um Gleason score de 9, indicando um câncer de alta grau e alta agressividade.

O sistema de classificação Gleason, utilizado nos Estados Unidos, avalia a aparência das células cancerosas sob um microscópio e vai de 6 a 10, com números maiores denotando maior agressividade. Um escore de 9, como o de Biden, significa que as células cancerosas são altamente anômalas e propensas a um crescimento rápido. Considerando que o câncer se espalhou para os ossos, as opções de tratamento de Biden são limitadas, embora haja medicamentos como quimioterapia, terapia hormonal e esteroides que podem ajudar a estabilizar a situação.

É importante destacar que o câncer de Biden é sensível a hormônios, o que significa que ele depende desses hormônios para crescer, permitindo a utilização de medicamentos que bloqueiam ou diminuem a produção hormonal. No entanto, o tratamento não é curativo e pode levar semanas ou meses para se avaliar a reação do ex-presidente aos medicamentos. Também é possível que ele participe de ensaios clínicos se atender aos critérios necessários.

Embora os detalhes sobre o caso de Biden ainda não sejam completamente conhecidos, especialistas afirmam que aproximadamente um terço dos pacientes com câncer de próstata metastático continuam vivos após cinco anos. No entanto, os estágios avançados dessa condição podem comprometer a qualidade de vida e limitar a expectativa de vida do paciente.

Por fim, ex-medicos de Biden sugerem que é crucial buscar tratamentos que mantenham sua qualidade de vida nos próximos anos. Além disso, eles ressaltam a importância de que todos realizem exames regulares, independentemente da presença de sintomas.