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Tuta, líder do PCC, é preso na Bolívia: veja detalhes

Marcos Roberto de Almeida, mais conhecido como Tuta, foi preso na Bolívia no último dia 16 de setembro, em uma operação conjunta entre a Polícia Federal do Brasil, a polícia boliviana (FELCC) e a Interpol. Tuta é considerado uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) e é visto como sucessor de Marcola, um dos fundadores da facção criminosa que atua principalmente no Brasil.

A prisão de Tuta é um marco importante nas investigações sobre o PCC, visto que ele estava foragido desde 2021 e contava com um extenso histórico criminal. O criminoso já havia sido condenado a mais de 12 anos de prisão no Brasil, sendo responsabilizado por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Esta detenção trouxe à luz a vasta rede de atividades ilícitas que Tuta liderava, incluindo o movimento de cerca de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019 para a organização. Ele era conhecido como o Número 1 do PCC fora das prisões e estava diretamente envolvido em um esquema internacional de lavagem de dinheiro, além de coordenar o tráfico de drogas a partir da Bolívia.

De acordo com investigações do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal, Tuta também é suspeito de elaborar planos de fuga para as lideranças do PCC que estão reclusas em presídios federais, bem como de orquestrar assassinatos de agentes e autoridades públicas como uma forma de retaliação às ações contra a cúpula do crime organizado.

Durante sua prisão, Tuta foi detido por estar utilizando documento de identificação falso. Ao tentar renovar sua licença de permanência na Bolívia, apresentou um documento brasileiro em nome de Maicon da Silva, o que possibilitou a sua captura. Desde 2020, ele constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, um alerta para a captura internacional de criminosos procurados.

A prisão de Tuta não apenas representa um golpe significativo contra a cúpula do PCC, mas também levanta questões sobre a presença de outros foragidos da facção no exterior, especialmente na Bolívia. A Polícia Federal acredita que ainda existem muitos membros do PCC que continuam fora do alcance das autoridades, o que destaca a necessidade de uma vigilância e colaboração internacional mais rigorosas contra o crime organizado.