Desastre no Aeroporto de Heathrow: Falha de Energia e Segurança

No último mês, o Aeroporto de Heathrow enfrentou uma interrupção significativa devido a um incêndio em uma subestação elétrica, que afetou não apenas a operação do aeroporto, mas também resultou no desvio de 120 aeronaves. Antes desse incidente, preocupações sobre a resiliência do fornecimento de energia haviam sido levantadas. Nigel Wicking, líder do Heathrow Airline Operators’ Committee, informou aos parlamentares que compartilhou suas inquietações com a administração do aeroporto sobre casos de roubo de cabos, que já havia causado falhas temporárias nas luzes de pista, um fator crítico para a segurança dos passageiros.
Wicking contatou a direção do aeroporto em 15 e 19 de março, destacando a necessidade de entender melhor a infraestrutura do aeroporto, especialmente considerando que Heathrow é considerado o aeroporto mais caro do mundo em termos de encargos por passageiro. Mesmo após essas conversas, o incêndio ocorreu em 21 de março, resultando em uma paralisação sem precedentes, levando à interrupção de quase 300 mil passageiros.
Thomas Woldbye, o CEO do aeroporto, pediu desculpas aos passageiros afetados e explicou que a equipe do aeroporto não estava ciente do motivo da queda de energia até que o incêndio na subestação fosse relatado. Ele enfatizou a prioridade em garantir a segurança, ressaltando que a situação se tornou crítica rapidamente, já que um terço do aeroporto ficou sem energia.
Apesar das medidas de segurança implementadas, a reabertura de algumas áreas do aeroporto foi questionada. Wicking concordou que a reabertura do Terminal 5 poderia ter ocorrido mais cedo, pois várias operações já estavam prontas para reiniciar por volta das 10 horas da manhã.