Meghan Markle: O Desafio de Rebranding Após o Megxit

Cinco anos após a saída do casal real britânico, o fenômeno conhecido como ‘Megxit’, a Duquesa de Sussex, Meghan Markle, vem construindo seu império de estilo de vida, mas enfrenta desafios em sua popularidade, especialmente no Reino Unido. Embora suas visualizações estejam em alta, o nível de aprovação desabou, chamando atenção de especialistas sobre o que é necessário para que ela amplie sua aceitação e conforto entre o público britânico.
Meghan, uma americana que se casou com o príncipe Harry, tem lutado para criar uma nova imagem desde que deixou suas funções reais. Apesar de iniciativas como uma série na Netflix e o lançamento de sua marca ‘As Ever’ de produtos premium, a recepção tem sido mista. Um recente levantamento da YouGov revelou que a popularidade de Meghan na Grã-Bretanha caiu para apenas 19%, enquanto nos EUA esse número é um pouco mais favorável, com 43%.
Nova série produzida por Meghan, ‘With Love, Meghan’, alcançou a décima posição em programas mais assistidos da Netflix globalmente na primeira semana. Porém, com uma pontuação de apenas 33% no Rotten Tomatoes, a crítica foi dura. Mesmo após vender todos os produtos em sua nova marca rapidamente, a Duquesa ainda é alvo de críticas sobre a visão e os preços de seus produtos.
Agora, Meghan está prestes a lançar um novo podcast, ‘Confessions of a Female Founder’, onde promete conversar com mulheres que transformaram sonhos em realidades. As expectativas são altas, mas a pergunta persiste: conseguirá Meghan conquistar aqueles que permanecem céticos ou têm uma visão negativa dela?
O relacionamento conturbado dela com a família real continua a influenciar como suas ações são percebidas. Especialistas afirmam que tudo que Meghan faz é sempre filtrado pela lente real, o que pode dificultar sua tentativa de rebrand. As questões sobre as decisões que o casal tomou desde que deixou os deveres reais, como o polêmico entrevista com Oprah Winfrey e a publicação da autobiografia de Harry, ‘Spare’, também são recorrentes.
A Duquesa e seu marido têm feito esforços para se distanciar da imagem real e encontrar seu lugar no mundo dos negócios, mas a notoriedade associada à família real continua a ser uma sombra sobre suas iniciativas. Para alguns, Meghan é vista como uma ‘hustler’, ou alguém que aproveita as oportunidades para crescer, enquanto outros a criticam por falhar em conectar-se verdadeiramente com o público.
Críticas à sua nova série e aos preços de sua linha de produtos levantam questões sobre a autenticidade e a adequação de seus projetos. Autores e críticos sugerem que uma possível solução poderia ser reavivar seu antigo blog de estilo de vida, ‘The Tig’, que já conhecia a lealdade de marcas e poderia ter dado um novo impulso a sua carreira.
No entanto, mesmo diante da negatividade, há quem acredite que Meghan pode conseguir girar a maré a seu favor. A chave, de acordo com especialistas, pode estar em focar em projetos filantrópicos e na rede de apoio que construiu desde sua mudança para a Califórnia. Com um foco em seu trabalho na fundação Archewell e iniciativas que promovem causas nobres, ela poderia destacar-se mais positivamente.
Ainda é cedo para determinar o que o futuro reserva para Meghan e Harry. Muitos se perguntam se o casal deve continuar explorando iniciativas de entretenimento ou se deve adotar uma abordagem mais discreta, focando em causas importantes. Na floresta de Hollywood, onde todos lutam por seu espaço, o caminho para o sucesso pode demandar um planejamento cuidadoso e uma estratégia clara, muito além de simplesmente ser uma duquesa.
A história de Meghan é um lembrete de que, mesmo com fama e riqueza, a construção de uma identidade própria longe do sobrenome real é um desafio complexo e necessita de reflexão, adaptação e, possivelmente, reconfiguração.