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MPRS apreende 6,2 toneladas de alimentos impróprios no RS

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) resultou na apreensão de 6,2 toneladas de peixes e carnes impróprias para consumo nesta segunda-feira (14) no Mercado Público de Porto Alegre. A ação faz parte de um esforço coordenado para garantir a segurança alimentar da população, especialmente durante o período de Páscoa, quando o consumo de pescados aumenta significativamente.

Durante a inspeção, foram encontrados 2,6 toneladas de pescados em um caminhão e mais 100 quilos em duas peixarias do Mercado. As principais irregularidades identificadas incluíram inadequação na temperatura de armazenamento, péssimas condições de higiene e falta de procedência dos produtos. Felizmente, nas outras seis peixarias do Mercado, não foram identificados problemas que comprometiam a segurança dos alimentos.

O caminhão utilizado para o transporte dos produtos foi apreendido, e tanto o motorista quanto o proprietário do veículo enfrentarão penalidades por crimes contra as relações de consumo. Essa medida visa coibir práticas fraudulentas que possam colocar em risco a saúde dos consumidores e garantir a integridade do comércio local.

Além dos peixes, a operação encontrou 3,5 toneladas de carne bovina e suína em uma câmara fria, todas com validade vencida e sem a devida origem ou inspeção sanitária. O promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Defesa do Consumidor, enfatizou a importância de monitorar as condições dos produtos alimentícios, considerando que se tratam de itens altamente perecíveis e que requerem cuidados especiais.

O descumprimento das normas de segurança alimentar pode ter consequências graves para a saúde pública, especialmente em épocas de maior consumo, como a Páscoa. Para garantir que os consumidores estejam protegidos, é imprescindível uma ação efetiva de fiscalização por parte das autoridades competentes.

Ao todo, 120 agentes participaram dessa operação integrada, que começou às 5h da manhã. Os produtos apreendidos foram destinados à inutilização, e amostras foram coletadas para análise laboratorial, especialmente para identificar se os peixes estão entre os de venda proibida.