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Tiroteio em Florida State University: tragédia e reflexões

Na tarde de ontem, Florida State University (FSU) foi cenário de um tiroteio, resultando na morte de duas pessoas e deixando outras seis feridas. O suposto atirador, um estudante de 20 anos chamado Phoenix Ikner, filho de um policial veterano do condado de Leon, usou a arma de sua mãe, uma oficial de recursos escolares, que havia mantido após a polícia atualizar seu arsenal.

O ataque ocorreu próximo ao prédio do centro estudantil, em Tallahassee, por volta do meio-dia. A identidade das vítimas que não eram estudantes ainda não foi divulgada, e a motivação do crime permanece incerta. Ikner foi ferido pela polícia durante a ação e levado ao hospital.

De acordo com o xerife Walt McNeil, o jovem tinha conhecimento sobre armas já que era membro do conselho de jovens da polícia e participava de programas de treinamento. Phoenix já havia sido identificado em uma demonstração contra a posse de armas no campus, em um evento que ocorreu durante a posse do ex-presidente Donald Trump.

Estudantes que estavam presentes relataram momentos de pânico. Uma estudante, Ava Arenado, comentou que recebeu um alerta em seu celular e imediatamente avisou seus colegas. Outro estudante, Blake Leonard, inicialmente pensou que os tiros eram barulho de obra até ver pessoas correndo em direção oposta e, em seguida, escapar também.

A segurança da universidade emitiu um alerta para que os alunos procurassem abrigo enquanto se aguardava mais informações sobre a situação. O presidente Donald Trump, informado sobre o ocorrido antes de sua reunião com a primeira-ministra italiana, expressou suas condolências e reafirmou seu apoio ao direito à posse de armas, conforme a Segunda Emenda da Constituição dos EUA.

As autoridades locais, incluindo o governador da Flórida, Ron DeSantis, também se manifestaram, enviando orações à comunidade da FSU. Este não é o primeiro incidente de violência armada na universidade; em 2015, um ex-aluno feriu três pessoas em uma biblioteca do campus antes de ser abatido pela polícia.

A tragédia levou um defensor do controle de armas, Fred Guttenberg, a destacar que alguns alunos que sobreviveram ao tiroteio em Parkland estavam presentes durante o ataque em FSU, o que acentua a necessidade de discutir a segurança nas escolas e as questões referente ao controle de armas.