Fofoca ou Babaleia?

Imagens de câmeras de segurança trazem novos desdobramentos no trágico caso da professora Fernanda Reinecke Bonin, encontrada morta em São Paulo no último dia 28 de abril. As gravações mostram um casal, presumivelmente responsável pelo abandono do carro da vítima, um Hyundai Tucson, que foi localizado na Rua Ricardo Moretti, em Interlagos, onde o body da professora foi encontrado em um terreno baldio.

A polícia investiga o caso de homicídio que chocou a comunidade escolar e local. As cenas gravadas foram registradas na noite de domingo (27), e mostram um homem e uma mulher saindo do veículo e se retirando pela viela da região. Os materiais coletados pelas câmeras estão sendo analisados pela equipe do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Fernanda, de 42 anos, lecionava matemática em uma escola de prestígio na zona oeste da capital. Sua morte foi descrita como brutal, uma vez que seu corpo apresentava sinais de estrangulamento. O cordão que foi utilizado para essa prática estava enrolado em seu pescoço, o que indica uma ação violenta.

As investigações avançam com a descoberta de uma impressão digital parcial encontrada dentro do carro da professora. Essa evidência pode ser crucial para identificar os responsáveis pelo crime. A mulher que compartilhou a vida com Fernanda nos últimos oito anos, Fernanda Loureiro Fazio, de 45 anos, reportou que no dia do desaparecimento, a professora passou por um problema mecânico com seu carro e pediu ajuda. Ela estava distante quando o veículo voltou a funcionar, o que complicou ainda mais a situação.

O relacionamento entre as duas mulheres era complexo, marcado por separações e reconciliações, tendo as duas frequentado sessões de terapia de casal. Além da relação pessoal, Fernanda deixa dois filhos, que se revezavam entre as casas das mães. A dor da perda e a angústia pela forma como tudo aconteceu reverberam na comunidade, que busca resposta para um ato tão inaceitável.