Advogado é suspeito de associação com facção criminosa

A Operação Queda da Torre, realizada pela Polícia Civil de Santa Catarina, revelou um cenário alarmante de envolvimento de advogados com organizações criminosas. Entre os investigados, um advogado é suspeito de ter sido ‘batizado’ por uma facção criminosa local e de participar ativamente em suas operações, como movimentação financeira e custódia de armamentos.
De acordo com as informações da Delegacia de Combate às Drogas (DECOD), a investigação aponta que o advogado em questão não só atuaria como intermediário entre criminosos e presos, mas também faria parte do conselho da facção. Este conselho é responsável por decisões graves, incluindo ‘decretos de morte’ e o planejamento de rebeliões.
A ação desencadeada nesta terça-feira (6) conta com a participação de mais de 160 policiais e objetiva desarticular o núcleo de liderança estadual da facção criminosa. Os mandados cumpridos incluem 28 ordens de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva, evidenciando a gravidade da situação.
O envolvimento de advogados em atividades ilícitas levanta diversas questões sobre a ética profissional e a integridade do sistema judicial. Enquanto a sociedade espera que a justiça seja feita, a operação serve como um alerta sobre como as facções têm a capacidade de infiltrar profissionais na estrutura social, gerando um ciclo vicioso de crime e corrupção.
Esse caso é um exemplo claro de como a criminalidade se diversificou e é capaz de envolver diferentes setores da sociedade, incluindo aqueles que deveriam proteger a lei e a ordem. A continuidade das investigações promete revelar ainda mais informações sobre a participação de outros profissionais e a extensão das atividades da facção.