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Acusações contra Smokey Robinson: Processos e Abusos

Quatro mulheres, que trabalhavam como faxineiras e assistente pessoal de Smokey Robinson, estão processando o famoso cantor e compositor de Motown por US$ 50 milhões por alegações de assédio sexual e outras violações trabalhistas. O processo foi registrado no tribunal superior de Los Angeles e alega agressão sexual, false imprisonment, negligência e violência de gênero, além de não pagamento de salários adequados e descumprimento de direitos trabalhistas.

As mulheres, identificadas como Jane Doe 1, 2, 3 e 4, alegam ter enfrentado uma série de abusos ao longo dos anos. Segundo elas, Robinson convocava suas funcionárias para áreas restritas de sua propriedade quando sua esposa não estava presente. As denúncias incluem episódios de assédio, onde Robinson teria aparecido nu e forçado as mulheres a participar de atos sexuais contra sua vontade.

As acusações relatam que Robinson agiu de forma a intimidar suas funcionárias, utilizando barreiras físicas e ameaças para evitar que elas escapassem das situações de abuso. Entre os locais mencionados estão a ‘quarto azul’ de sua casa em Chatsworth, e outras áreas ao redor de suas propriedades. Um dos depoimentos alega que Robinson iria se proteger com uma toalha antes de cometer os abusos.

Além das acusações de natureza sexual, as mulheres também apresentaram uma série de queixas relacionadas ao ambiente de trabalho, alegando que eram pagas abaixo do salário mínimo e não recebiam pagamento por horas extras ou dias de folga. Muitas delas, em condições de vulnerabilidade e sem opções, se sentiram incapazes de denunciar as agressões na época.

O advogado das mulheres, John Harris, comentou durante uma coletiva de imprensa que as funcionárias eram mulheres hispânicas em situações de baixo salário e vulnerabilidade. A pressão e o medo de represálias por parte de uma figura tão icônica quanto Robinson aumentaram seu sentimento de impotência.