Motorista que matou duas jovens se torna réu em SP

Na última semana, a Justiça de São Paulo deu um passo importante ao aceitar o pedido do Ministério Público e tornar réu Brendo dos Santos Sampaio, o motorista que atropelou e matou duas jovens em São Caetano do Sul. O trágico acidente ocorreu no dia 9 de abril e vitimou Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, ambas com apenas 18 anos. O caso levantou discussão sobre a imprudência no trânsito, algo que toca diretamente na segurança de todos nós.
Brendo foi preso em flagrante no dia 10 de abril, logo após o acidente. As investigações apontaram que o motorista tinha um histórico de desrespeito às leis de trânsito, frequentemente dirigindo em alta velocidade, ignorando semáforos e, segundo informações, usando o celular enquanto dirigia. No dia do acidente, ele não desacelerou ao se aproximar da faixa de pedestres, o que demonstra uma conduta irresponsável e perigosa.
De acordo com o Ministério Público, Brendo não apenas dirigia em alta velocidade, mas sua motivação era considerada fútil, já que dirigia para se divertir. Essa combinação de fatores levou a Justiça a qualificá-lo duplamente por homicídio, considerando que ele usou um recurso que dificultou a defesa das vítimas, ou seja, ele retrocedeu a chance de Isabela e Isabelli sobreviverem ao atropelamento. Sem dúvida, essa tragédia traz à tona a importância de um trânsito mais seguro.
O impacto do acidente foi devastador: as jovens foram arremessadas cerca de 50 metros do local onde foram atingidas, sofrendo múltiplas fraturas. Isso é um lembrete triste das consequências da velocidade excessiva e da falta de responsabilidade ao volante.
Em depoimento, Brendo alegou que o semáforo estava verde para ele, mas as evidências e o boletim de ocorrência indicam que o sinal estava amarelo no momento da colisão. Uma testemunha acrescentou que ele estaria em meio a uma corrida, ou ‘racha’, com outro veículo no momento do acidente. Essa informação reforça a gravidade da infração e a imprudência envolvida.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Brendo foi submetido ao teste do etilômetro, que resultou negativo, o que significa que ele não estava sob efeito de álcool no momento da colisão. Entretanto, isso não exime a responsabilidade de quem pilota um veículo com a velocidade de um potencial assassino.
A defesa do motorista anunciou que não se pronunciará neste momento, mas é certo que o caso segue suscetível a um grande impacto social. Estas tragédias provocadas por imprudência no trânsito não devem ser vistas como normais, mas como alertas para a necessidade urgente de conscientização e respeito às regras de trânsito.
É fundamental que todos nós, motoristas e pedestres, reflitamos sobre nossas atitudes nas vias públicas e a real importância de um trânsito seguro. A vida de pessoas queridas pode estar em jogo nas escolhas que fazemos quando estamos ao volante.