Conheça Papa Leo XIV: O Primeiro Papa Americano

Cardeal Robert Prevost foi eleito Papa e agora será conhecido como Papa Leo XIV, tornando-se o primeiro americano a assumir este papel. Com 69 anos, ele liderará a comunidade global da Igreja Católica, que conta com cerca de 1,4 bilhões de fiéis ao redor do mundo. Nascido em Chicago, Papa Leo XIV é visto como um reformador e passou muitos anos como missionário no Peru, onde foi nomeado arcebispo e se destacou pelo trabalho com comunidades marginalizadas e pelo fortalecimento dos laços na Igreja local.
Uma das tradições mais significativas quando um novo papa é escolhido é a seleção de um novo nome, que é um símbolo de sua nova missão. Essa prática não era comum no início da história papal; por mais de 500 anos, os papas costumavam manter seus nomes de batismo. A escolha de um novo nome passou a ser utilizada para facilitar a identificação e muitas vezes homenagear papas anteriores, refletindo um desejo de continuar as suas legados.
O novo Papa ainda não explicou as razões por trás da escolha do nome Leo XIV, mas o nome Leo possui um significado especial. Ao longo da história, diversos papas adotaram esse nome, sendo o mais famoso deles o Papa Leão I, que governou de 440 a 461 d.C. Ele é conhecido pela sua busca pela paz, e um evento lendário envolvendo sua reunião com Átila, o Rei dos Hunos, é marcado por uma aparição miraculosa de São Pedro e São Paulo, que, segundo a tradição, dissuadiu Átila de invadir a Itália.
O último papa a escolher o nome Leo antes de Papa Leo XIV foi Papa Leão XIII, que ocupou o trono de São Pedro de 1878 a 1903. Ele era conhecido por seu foco em políticas sociais e justiça social, e sua encíclica “Rerum Novarum”, abordava importantes questões sobre os direitos dos trabalhadores.
Os nomes de papas ocupam um lugar especial na história, e Leo está entre os mais populares. O nome mais frequentemente escolhido na tradição papal é João, iniciado por São João I em 523. O último a adotar esse nome foi Papa João XXIII, eleito em 1958 e canonizado pelo Papa Francisco em 2014.