Joia de Desamor: O Caso de Mikaella Sagás

Na tarde desta quarta-feira (14), Sandro Coutinho Machado Junior, o principal suspeito do assassinato da esteticista Mikaella Andreia Sagás, foi preso após confessar o crime. A tragédia ocorreu em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis, onde Mikaella foi encontrada morta em seu apartamento.
Sandro, namorado da vítima, chocou a todos ao se entregar à polícia e revelar os motivos que o levaram a cometer o crime em um vídeo postado nas redes sociais. Nele, ele afirmou ter descoberto uma traição perpetrada por Mikaella, o que o deixou “cego de ódio”.
O suspeito acessou o celular da namorada de forma ilegal, clonando-o, e encontrou mensagens que sugeriam que ela estaria envolvida com um homem identificado como André, supostamente um policial. Ele relata que os dois haviam se encontrado e mantido relações sexuais.
No vídeo de confissão, Sandro pediu desculpas à família de Mikaella, afirmando que eles não mereciam passar por esse sofrimento. “Quem fez fui eu e vou pagar pelo meu erro. Vou ficar lá [na prisão] pelo resto da minha vida”, completou, refletindo um aparente remorso por suas ações.
Após o ocorrido, a polícia recebeu informações que o viram em uma festa noturna algumas horas após o crime. Em um encontro, ele foi questionado por uma testemunha sobre o estado de seu relacionamento com Mikaella, ao qual respondeu que teriam terminado. Essa informação levantou mais suspeitas, visto que Sandro tinha acesso às redes sociais da vítima mesmo após a sua morte.
O caso levanta importantes questões sobre relações abusivas e a psicologia por trás da violência doméstica. Por trás da confissão de Sandro, há um alerta sobre como a posse e controle nas relações podem desencadear tragédias. Os ecos de um crime tão brutal fazem refletir sobre a necessidade de diálogos mais abertos sobre ciúmes, desconfiança e os limites do amor.