Tremor de Terra em Caruaru: O Que Sabemos Até Agora
Nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, a cidade de Caruaru, localizada no interior de Pernambuco, registrou um tremor de terra de magnitude 1.9 na Escala de Richter, conforme informações do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O abalo sísmico ocorreu por volta das 5h da manhã e chamou a atenção da população local, que sentiu a tremulação, embora em intensidade considerada baixa.
Vale destacar que, nos dois dias anteriores ao tremor, uma série de microtremores já eram identificados em Pernambuco, sinalizando uma atividade sísmica crescente na região. Apesar de não serem percebidos por todos, esses microssismos podem ser indícios de movimentos maiores e mais intensos que podem acontecer futuramente. Portanto, a população está em alerta para possíveis novas ocorrências.
O último evento sísmico registrado em Pernambuco aconteceu no dia 8 de maio, quando um terremoto de magnitude 2.1 atingiu o município de São Joaquim do Monte, no agreste pernambucano. Esse histórico de tremores demonstra que a região não é imune a fenômenos sísmicos, mesmo que em magnitudes consideradas baixas, mas que ainda assim geram preocupação.
Os cientistas costumam usar a ‘escala de magnitude de momento’ para avaliar com mais precisão a força e o tamanho dos terremotos, uma metodologia mais avançada em comparação à clássica ‘escala Richter’. Esta nova escala mede o ‘momento sísmico’ do terremoto, incluindo variáveis como o deslocamento da crosta terrestre, a área afetada, a força necessária para superar o atrito e as ondas sísmicas geradas pela mudança.
O aumento da atividade sísmica é um lembrete da dinâmica do nosso planeta e da importância de estarmos atentos a fenômenos naturais, especialmente em regiões como Pernambuco, onde tremores não são tão comuns, mas podem ocorrer de forma inesperada.