Fofoca ou Babaleia?

O recente caso envolvendo um diplomata sueco, que foi questionado sobre suspeitas de espionagem, resultou em sua morte, gerando um clima de luto entre seus colegas na diplomacia. O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Maria Malmer Stenergard, expressou suas condolências à família e amigos do diplomata, destacando que foi um dia difícil para todos, sem entrar em detalhes sobre a situação.

O diplomata, que ocupava uma posição de alta relevância, foi preso pela Säpo, a agência de inteligência sueca, no domingo e liberado na quarta-feira, após negar qualquer irregularidade. Apesar da libertação, ele ainda estava sob investigação, conforme afirmado pelos promotores. O ex-ministro das Relações Exteriores, Carl Bildt, o descreveu como um profissional extremamente talentoso, que teve uma carreira longa e diversificada no ministério.

De acordo com as reportagens suecas, ele havia passado bastante tempo fora da Europa, com sua última posição sendo a de embaixador, e tinha retornado temporariamente a Estocolmo. A porta de seu apartamento foi forçada no momento de sua prisão, conforme mostrado por imagens na televisão sueca, e ele havia buscado tratamento médico devido a lesões, alegando uso excessivo da força durante a detenção.

A defesa do diplomata, através de seu advogado Anton Strand, confirmou que um relatório formal sobre o alegado abuso no momento da prisão foi enviado à unidade de investigações especiais, que já iniciou uma investigação a respeito. Os detalhes a respeito da causa da morte, que não apresentava circunstâncias suspeitas segundo a polícia, ainda estão sendo apurados, e uma investigação sobre a situação de espionagem permanece em andamento.

Informações não confirmadas da SVT, a emissora pública sueca, indicam que a investigação da Säpo poderia estar conectada à recente renúncia do novo assessor de segurança nacional, Tobias Thyberg, que saiu do cargo poucas horas após ser nomeado, em meio a rumores de que fotos sensíveis suas foram enviadas anonimamente para o governo.