Novos Documentos Sobre o Assassinato de JFK Revelam Detalhes

Recentemente, foram divulgados novos documentos relacionados à investigação sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, o que reacendeu a curiosidade e as especulações sobre este importante evento da história americana, ocorrido em 1963.
Com a liberação dos documentos pela administração Trump, muitos especialistas têm analisado o material, que inclui informações mais completas sobre como a CIA monitorou Lee Harvey Oswald, o suposto autor do crime. Embora a investigação oficial tenha concluído que Oswald atuou sozinho, o caso permanece cercado de mistérios e teorias da conspiração.
Jefferson Morley, ex-repórter do Washington Post, destacou que a CIA demonstrava um profundo interesse por Oswald antes do assassinato. As informações reveladas mostram que a agência já o vigiava e que os detalhes sobre esse monitoramento têm se tornado mais claros ao longo dos anos. Morley descreveu a liberação atual como “a notícia mais empolgante sobre os registros de JFK desde os anos 1990”.
Os novos documentos, além de informações sobre Oswald, também oferecem uma perspectiva sobre a relação de Kennedy com a CIA. Um memorando inédito revela críticas a respeito da influência da agência nas políticas externas dos Estados Unidos e o papel que desempenhava em embaixadas, mesmo em países aliados, como a França.
Entre as descobertas, um documento mostra o uso de técnicas de escaneamento para detectar microfones ocultos, e outro discute um sistema para identificar telefones públicos monitorados. Um nome associado a um desses documentos, James McCord, posteriormente se tornaria famoso pelo envolvimento no escândalo Watergate.
Apesar das novas informações, especialistas alertam que os documentos não revelam detalhes revolucionários. A teoria de que agentes da CIA estariam por trás do assassinato continua a ser levantada por alguns, embora parte das informações já tenha sido divulgada anteriormente. O caso de Gary Underhill, um agente de inteligência da Segunda Guerra Mundial, é um exemplo de como teorias sem suporte sólido ainda circulam.
Uma lei de 1992 obrigou a liberação de todos os documentos sobre o assassinato dentro de 25 anos, mas permitiu exceções de segurança nacional, o que significa que nem todo o material se tornou público. Tanto a administração Trump quanto a atual de Biden têm trabalhado na liberação de documentos, com Trump pedindo que nada fosse redigido.
Embora os novos documentos tenham avançado em termos de transparência, ainda existem registros nas arquivoltas nacionais e outros materiais mantidos pela CIA e FBI que não foram liberados. As questões em torno do assassinato de JFK continuarão sendo debatidas, independentemente da revelação de novos registros.
A história demonstra que a morte de figuras públicas gera não apenas luto, mas também discussões e teorias que perduram no tempo. Como disse David Barrett, professor da Universidade de Villanova, “sempre que há um assassinato, haverá debates e teorias conspiratórias”.
Texto escrito com base no artigo.