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Megaoperação do Ibama combate comércio de peixes OGM

Recentemente, uma grande operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) resultou na apreensão de mais de 58 mil peixes geneticamente modificados (OGM) que estavam sendo comercializados ilegalmente em diversas regiões do Brasil. Essa ação envolveu sete estados e o Distrito Federal, destacando a seriedade da situação.

Os peixes ornamentais, como o paulistinha, tetra-negro e beta, foram modificados geneticamente para apresentar fluorescência, o que atrai muitos aquaristas. Esses animais brilham no escuro quando expostos à luz ultravioleta devido à inserção de genes de anêmonas ou água-viva em seu DNA.

Durante a operação, foram lavrados 36 autos de infração, resultando em multas que somam R$ 2,38 milhões aos envolvidos na comercialização irregular. As penalidades aplicadas pelo Ibama podem variar de R$ 60 mil a R$ 500 mil, dependendo da gravidade da infração.

Minas Gerais foi um dos focos da fiscalização, principalmente no município de Muriaé, onde já haviam sido encontrados peixes transgênicos soltos nos rios. Essa liberação no meio ambiente é considerada gravíssima e pode acarretar multas que chegam a R$ 1,5 milhão.

O Brasil proíbe a importação, manutenção e comércio de animais geneticamente modificados, pois ainda não existe uma avaliação de risco adequada e a liberação comercial pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) não foi concedida. O Ibama alerta que a comercialização de OGMs pode trazer sérios riscos ao meio ambiente caso esses animais sejam soltos na natureza.

Um dos principais riscos associados é a bioinvasão, que pode causar um desequilíbrio significativo nos ecossistemas locais, pois os impactos ambientais das espécies geneticamente modificadas ainda são desconhecidos.

Além dos peixes, a operação do Ibama também resultou na apreensão de outras espécies, como axolotes e arraias, que estavam sendo mantidas sem a devida documentação legal.

Texto escrito com base no artigo.