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Venezuela retoma deportações após acordo com os EUA

A Venezuela voltou a aceitar o retorno de seus cidadãos deportados dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo presidente Nicolás Maduro, após um acordo com a administração Trump, que visa facilitar a repatriação de venezuelanos que se encontram em diversas situações nos EUA.

Inicialmente, a Venezuela havia concordado em receber seus deportados em fevereiro, mas em março, Maduro suspendeu os voos de deportação devido a um conflito com o governo americano. A retomada dos voos foi anunciada em um discurso televisionado, onde Maduro destacou a importância de “resgatar e libertar migrantes das prisões norte-americanas”.

Segundo reports, um acordo intermediado pelo enviado especial de Trump, Richard Grenell, estabeleceu que a Venezuela receberia de volta todos os cidadãos deportados, incluindo alegados membros de gangues como o Tren de Aragua. Contudo, a suspensão dos voos por Maduro se deu após a proibição do Departamento do Tesouro dos EUA sobre a Chevron, que impede a exportação de petróleo da Venezuela.

Em 15 de março, a administração de Trump deportou 238 venezuelanos para El Salvador, onde foram detidos em uma mega-prisão. A falta de transparência por parte do governo americano em relação ao perfil dos deportados e suas supostas atividades criminosas gerou críticas. Em resposta, Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, enfatizou a necessidade de garantir os direitos humanos dos deportados e reafirmou que “migrar não é crime”.

A situação ganhou contornos legais, com um juiz federal de Washington, DC, tentando bloquear os voos de deportação para El Salvador. Apesar da ordem, os voos ocorreram, levando os deportados ao país centro-americano. O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, reiterou em suas redes sociais que a intervenção tardia do juiz foi insuficiente.

As tensões entre os dois países indicam uma relação complicada, acentuada ainda mais por questões como a exploração de petróleo. A situação dos venezuelanos deportados ainda está em discussão, e a Venezuela promete continuar lutando pelo retorno seguro e respeitoso de seus cidadãos.

Texto escrito com base no artigo.