Reconstituição do Caso Vitória Regina: Novas Expectativas
A Polícia Civil anunciou a reconstituição do assassinato de Vitória Regina, uma medida solicitada pela defesa da família da vítima. Este ato é considerado fundamental, pois ainda existem muitas questões sem respostas sobre o caso. A reconstituição tem o objetivo de esclarecer os fatos e confrontar as diversas versões apresentadas na confissão de Maicol Sales do Santos, o único preso até agora nesta investigação.
Fabio Costa, advogado da família de Vitória, levantou preocupações sobre a possibilidade de Maicol ter agido sozinho no crime. Ele expressou dúvidas sobre a capacidade do suspeito de planejar e executar um ato tão complexo sem assistência. “Ele teve, sim, a participação de outra pessoa”, declarou Costa, sugerindo que o crime pode ter envolvido mais do que um único autor.
A defesa também questionou a veracidade da declaração de Maicol, que afirmou ter cometido o crime dentro de um veículo. O advogado Costa argumenta que seria praticamente impossível concretizar um assassinato nesse contexto e, ao mesmo tempo, eliminar todos os vestígios sem deixar qualquer rastro. Esta incoerência levantou mais dúvidas na investigação e reforçou as suspeitas de que a confissão pode não ter sido completamente espontânea.
Além disso, a defesa alega que Maicol foi coagido durante o seu depoimento, o que coloca em xeque a legitimidade da sua confissão. A Polícia Civil, por sua vez, ressalta que todos os procedimentos adotados, incluindo o depoimento do suspeito, seguiram rigorosamente o que estabelece o Código de Processo Penal.
O caso continua em investigação pela Delegacia de Cajamar, e a reconstituição do crime promete trazer novos esclarecimentos. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para auxiliar na reconstituição e esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o crime que chocou a sociedade.
Texto escrito com base no artigo.